quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mar de lágrimas

Triste seja a minha úmida poesia,
Que carrega sobre si as minhas lágrimas,
A cada verso se afasta a alegria
E a dor se mostra viva nas palavras.
Em minhas lágrimas vou me atirar,
Pois elas formam um mar aqui no chão.
Em meu choro vou me afogar
E morrer nas correntezas da paixão
Exaustas lágrimas percorrem a minha face,
Cansativas de tanto rolarem elas estão,
E se eu enxugo uma, em meus olhos ela renasce,E, então, logo percebo que só usei o lenço em vão.
Cada lágrima que escorre em meu triste semblanteCarrega um dia de tristeza e solidão,
Por isso o meu quarto virou um mar gigante
De lágrimas de um poeta que se afogou na sua paixão


Rogerio dos Santos Rufino

Um comentário:

  1. muito bom guri nunca imaginei que tu escrevia coisas tão profundas e interesante...
    continue assim.bjs

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